Vitiligo: o que é e como tratar?

Vitiligo: o que é e como tratar?

O vitiligo é uma doença dermatológica rara, com incidência entre 1% e 2% da população mundial.

Apesar de incomum, quase todo mundo já viu ou ouviu falar, e talvez isso se deva ao grande impacto estético que a doença traz.

Pensando nisso, conheça, a seguir, algumas informações centrais sobre vitiligo, como:

Assim, saiba mais sobre o vitiligo tanto para identificar os sintomas, buscar auxílio especializado e adotar os cuidados adequados como para não difundir informações incorretas que aumentam o estigma dos pacientes acometidos.

O que é vitiligo?

Segundo a dermatologista Dra. Livia Fadel M. S. Petrolini, consultora e parceira da CARE, o vitiligo consiste em uma doença autoimune, isto é, produzida pelo sistema imune do próprio indivíduo.

"O que ocorre é que as células de defesa do paciente atacam e matam os melanócitos, que são as células produtoras de melanina, o que da a coloração da nossa pele", explica.

Sem melanina, surgem áreas brancas, também ditas acrômicas. Essas manchas podem ocorrer em qualquer lugar do corpo e são mais comuns na face, extremidades e genitais.

Quais são as causas do vitiligo?

vitiligo

Como explica a Dra. Livia, as causas do vitiligo não são plenamente conhecidas pela Medicina, o que dificulta, inclusive, a definição de tratamentos mais eficazes.

Até hoje, não se sabe ao certo qual a origem das doenças autoimunes, só que indivíduos que têm alguma doença autoimune podem ter risco maiores de ter outras.

Em algumas delas, pode existir um componente familiar, mas isso não é muito observado no vitiligo.

"Sabemos que fatores como stress emocional podem iniciar ou agravar a doença e que no paciente que já a tem, pequenos traumas na pele podem produzir áreas despigmentadas", esclarece a Dra.

Sintomas do vitiligo

A dermatologista explica que os primeiros indícios do vitiligo é a manifestação de pequenas manchas brancas espalhadas pelo corpo.

Essas lesões cutâneas podem progredir ou não para outras partes, sendo que, em alguns casos, acomete quase o corpo todo.

“Por ser uma doença autoimune, não é transmissível e, por estar limitada à pele, também não traz outros riscos à saúde além do impacto estético. Mas é sempre importante procurar um médico devido ao risco de outras doenças autoimunes associadas”. explica a Dra. Livia.

O vitiligo pode ainda ter períodos de intensificação e de estabilidade, e em muitos casos, a doença “estaciona” depois de um tempo.

Como tratar do vitiligo?

Por não se saber exatamente quais as causas do vitiligo, também não existem tratamentos que permitam curar a condição, sendo uma manifestação de caráter crônico e persistente.

Apesar disso, existem tratamentos que ajudam no controle das lesões, evitando o avanço das manchas e podem até mesmo colaborar para repigmentar algumas áreas.

Atualmente, os cremes e pomadas prescritos por dermatologistas ajudam a inibir as células imunes que atacam os melanócitos, controlando o quadro.

A fototerapia também é uma opção de tratamento no qual o paciente fica exposto a uma dose controlada de radiação UVB.

Para maior satisfação estética, camuflar as manchas com maquiagem também se mostra como uma técnica usual entre pacientes com vitiligo, contribuindo na autoestima.

É fundamental que o paciente com vitiligo faça um acompanhamento dermatológico periódico; entretanto, não é necessário recorrer ao uso de dermocosméticos especiais.

A dica é fazer a rotina de skincare e cuidados com o corpo normal, o que inclui etapas de limpeza, tonificação, hidratação e proteção. "Ressaltamos só atenção à intensificação da fotoproteção pois a melanina é nosso principal protetor solar natural e sem ela a área despigmentada está sob maior risco aos danos promovidos pela radiação solar", observa a Dra. Livia.

Como para todas as pessoas, a opção por cosméticos naturais, orgânicos e com formulação limpa, apesar de não contribuir no controle da doença em si, é benéfica para a saúde individual e responsabilidade coletiva.

Uma recomendação, entretanto, é que devido à falta de proteção da pele despigmentada que não tem melanina, o uso correto do protetor solar é fundamental nos cuidados diários para prevenir o câncer de pele.

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