Aromaterapia: o que é e para que serve? Vem descobrir!

A aromaterapia é uma arte milenar, mas que tem ganhado popularidade recentemente com a difusão dos óleos essenciais para fins terapêuticos, estéticos e promoção do bem-estar.

Com esse crescimento é fundamental entender que a aromaterapia demanda responsabilidade, pois a manipulação e uso dos óleos essenciais exigem cuidados específicos. Pensando nisso, vamos abordar a seguir:

• O que é aromaterapia?
• Para que serve a aromaterapia?
• Benefícios da aromaterapia
• Como usar os óleos essenciais?
• Aromaterapia e beleza natural

Com esse conteúdo você vai saber como obter os benefícios da aromaterapia com segurança tanto para a saúde física e mental como para beleza.

O que é aromaterapia?

A aromaterapia é descrita nos escritos da ayurveda, a medicina indiana, que há mais de 4.000 anos descreve o uso de produtos naturais para tratamentos de saúde.

Entretanto, a aromaterapia como a conhecemos, com a extração de óleos essenciais das plantas, frutos e vegetais, surgiu na França, em 1920, com o químico René Maurice Gattefossé que descobriu propriedades do uso da lavanda no tratamento de queimaduras.

Atualmente, a aromaterapia é uma opção terapêutica reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e, no Brasil, está prevista nas diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) como terapia complementar e integrativa que visa à promoção da saúde e o equilíbrio físico, mental e espiritual.

Mas, como ela funciona? O termo “aroma” significa odor agradável, enquanto “terapia” é tratamento, ou seja, tratamento por meio dos cheiros.

O óleo essencial usado na aromaterapia é extraído por meio de técnicas de prensagem, hidrodestilação, maceração, extração por solvente, enfleuragem e outras.

Por exemplo, para obter 500ml de óleo essencial de lavanda são necessários 800kg da planta, pois o objetivo é a extração da essência olfativa. 

Ao inalar o óleo essencial, os canais olfativos comunicam-se diretamente com o sistema límbico, que controla as emoções. Dessa forma, os odores promovem reações no cérebro que são responsáveis pelos benefícios físicos e mentais da aromaterapia.

Para que serve a aromaterapia?

Mesmo que muitas pessoas ainda considerem a aromaterapia como fraude, há cada vez mais estudos científicos que comprovam os benefícios dos óleos essenciais, especialmente os mais comuns como lavanda, alecrim, hortelã, melaleuca e Ylang-Ylang.

A aromaterapia é usada para fins terapêuticos, incluindo na prevenção e tratamento de condições fisiológicas e emocionais.

No campo fisiológico, por exemplo, as aplicações da aromaterapia incluem:

• amenização de doenças respiratórias, como asma, bronquite, rinite e sinusite;
• alívio de dores e desconfortos musculares;
• auxilia no tratamento de insônia e eleva a qualidade do sono;
• aumenta a libido;
• alívio de dores de cabeça;
• ameniza problemas dermatológicos, como acnes, melasmas e dermatite;
• alívio de dores, como durante o parte e da cólica menstrual;
• melhora de desconfortos digestivos, como azia, refluxo e outros;
• tem ação antifúngica e antibacteriana;
• controle da pressão alta;
• melhora o sistema imunológico.

Além dessas aplicações, a aromaterapia também pode ser usada no controle e tratamento associado de questões mentais e psicológicas, como:

• promoção do relaxamento;
• melhoria do foco, concentração e memória;
• melhora de quadros depressivos;
• redução da ansiedade;
• redução de quadros de fadiga crônica;
• diminuição do estresse;
• alívio do cansaço mental.

Portanto, a aromaterapia serve para diferentes fins, sendo comum a associação de óleos essenciais ou a escolha considerando tanto sintomas físicos quanto mentais.

Benefícios da aromaterapia

Dadas as diversas aplicações da aromaterapia, os benefícios desse tipo de tratamento também são amplos, especialmente de problemas como ansiedade, depressão, estresse e dor crônica.

As vantagens do tratamento com aromaterapia dependem diretamente do manuseio correto dos óleos essenciais.

Os efeitos dos tratamentos podem ser obtidos por meio de inalação, vaporização, aplicação cutânea e, em raros casos e apenas com orientação especializada, ingestão.

Considerando o manuseio correto dos produtos, é possível obter benefícios como:

• alívio de sintomas mentais, como fadiga, ansiedade, depressão e estresse;
• reduz agressividade e irritação;
• redução de quadros de dor crônica;
• melhora do humor e da qualidade do sono (OE lavanda);
• agilidade na resposta mental (OE alecrim);
• diminuição da agitação em pacientes com demência (OE erva-cidreira);
• alívio de inflamações cutâneas (OE melaleuca);
• melhora o sistema imunológico;
• contribui na autoestima e sensação de bem-estar;
• melhora os relacionamentos interpessoais.

O ideal é compreender quais são os sintomas a serem tratados, pois existem centenas de óleos essenciais e a recomendação depende diretamente de qual o objetivo com a abordagem terapêutica.

A seguir saiba como fazer uso dos óleos essenciais e também quais os cuidados com a aromaterapia.

Como usar os óleos essenciais?

Existem diferentes opções de como fazer tratamento com óleos essenciais, mas um aspecto importante é que o uso deles deve ser orientado, especialmente para ingestão ou associação de substâncias. Saiba mais a seguir.

Inalação

A forma mais comum e na qual o sistema límbico é mais rapidamente afetado é o uso dos óleos essenciais por meio da inalação por ser volátil, ou seja, evapora em poucos segundos no contato com o ar. Algumas opções incluem:

• inalador: é possível inalar o odor dos óleos essenciais diretamente nos frascos. Nesse caso, inicie com respirações lentas e depois aprofunde-as. O ideal é não ultrapassar 15 minutos de inalação direta até três vezes por dia;
• difusor pessoal: esse modelo é comercializado em colares nos quais você aplica de duas a três gotas do óleo essencial que vai liberando as substâncias aos poucos durante o dia para um efeito mais prolongado;
• difusor de ambiente: modelo no qual o óleo essencial é diluído e o vapor odorizado é liberado no ambiente.

Também funcionam como inalação se você colocar algumas gotas no chuveiro antes de tomar banho, por exemplo.

Aplicação na pele

A aplicação da pele é outra forma de obter os benefícios dos óleos essenciais, mas nesse caso é fundamental que o manuseio seja adequado.

Por ser muito concentrado, o óleo essencial é prejudicial quando aplicado diretamente na pele, podendo causar reações alérgicas e até mesmo queimaduras, especialmente quando usado na pele inflamada.

O correto é diluir o óleo essencial em um carregador, que é o óleo vegetal. Ele não dilui em água, portanto, deve ser feito o uso de outro óleo.

Em geral, a medida para diluição é de 3 a 5 gotas de óleo essencial a cada 10ml de óleo vegetal. Essa medida pode variar de acordo com a marca e o tipo de OE.

Quando tiver o OE diluído no carregador, aplique no corpo ou em áreas específicas que serão tratadas. Para efeitos mentais, o indicado é aplicar nos pulsos.

Ingestão 

A ingestão dos óleos essenciais para fins terapêuticos é sim uma opção, entretanto, no Brasil, a maior parte das fabricantes não classificam seus produtos com esse fim na Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA – pois se trata de uma opção menos comum.

Dessa forma, a recomendação é que a ingestão de óleos essenciais só seja feita mediante indicação médica ou especializada específica, pois há poucos estudos no país sobre a segurança dessa forma de uso.

Portanto, apesar dos benefícios da aromaterapia, o uso desses produtos deve ser consciente. 

Muitos óleos essenciais, por exemplo, têm efeitos contrários, sendo que o uso combinado pode gerar desconfortos físicos e mentais.

A aplicação na pele só deve ser feita com o óleo corretamente diluído em um agente carregador, enquanto a ingestão depende de orientação especializada.

A recomendação, independentemente da forma de uso, é optar sempre por formulações naturais e orgânicas.

Aromaterapia e beleza natural

Além do óleo essencial diretamente, também é possível incluir a aromaterapia na rotina por meio de cosméticos naturais.

Os óleos essenciais são vastamente usados na cosmética, principalmente por marcas de buscam alternativas mais naturais e seguras em suas formulações, como a CARE Natural Beauty.

As formulações com óleos essenciais consideram os benefícios dos produtos na pele e também suas propriedades antibacterianas, anti-inflamatórias e antifúngicas.

Além de poder ser incorporado em cosméticos como lip balm, séruns faciais, xampus, máscaras faciais, brumas hidratantes e outros, existem formas diferentes – e deliciosas – de usar a aromaterapia na beleza natural.

Quer um exemplo? A Vela Hidratante Corporal Moist Candle, feita para decorar o ambiente e proporcionar um SPA em casa.

Basta acender por 20 minutos, até formar um óleo. Apague a vela e aguarde dois minutos para que o óleo fique em uma temperatura morna agradável, então basta aplicá-la no corpo e massagear.

A Vela Hidratante da CARE é produzida com óleos vegetais de moringa, girassol, uva e açaí, além de óleo essencial de lavanda e alecrim, proporcionando uma sensação relaxante em conjunto com a hidratação profunda.

Entre os benefícios dos cosméticos com óleos essenciais está ter dosagens seguras e poder ser aplicados diretamente na pele, sem necessidade de diluição adicional.