Colágeno na pele: mitos e verdades a saber

Colágeno na pele: mitos e verdades a saber

Com os avanços da dermatologia e cosmetologia, diversos aspectos têm ganhado mais visibilidade e, dentre eles, não podemos deixar de falar do colágeno para a pele.

Para não fazer um uso equivocado do colágeno para pele e ter melhores informações sobre o tema, preparamos esse conteúdo que conta com os seguintes tópicos:

Leia o conteúdo até o final para saber tudo sobre o tão desejado efeito do colágeno na pele!

Colágeno: o que é e para que serve?

O colágeno é um tipo de proteína e corresponde a cerca de 70% das proteínas presentes na pele e a 30% das proteínas presentes no corpo.

O colágeno age na constituição de tecidos e fibras, sendo que já foram encontrados mais de 20 subtipos que podem estar presentes no corpo como gel, como nas articulações, ou como fibras, como é o caso dos tendões.

Além disso, o colágeno tem outras funções importantes no corpo, como sustentação de órgãos, estrutura de ossos e dentes e reforço de tendões e ligamentos.

O colágeno na pele, por sua vez, desempenha funções centrais na estrutura, elasticidade e firmeza, uma vez que atua na resistência dos tecidos dérmicos.

Portanto, o colágeno serve para dar estrutura e firmeza à pele, o que melhora o tônus facial e inibe o surgimento de sinais como rugas, linhas de expressão, flacidez, vincos e sulcos.

Na pele, são os tipos principais de colágeno, o tipo 1 e o tipo 3. Eles atuam da seguinte forma:

  • tipo 1: formação de células e estruturas da pele, ossos, tendões, córneas, veias e demais tecidos conjuntivos;
  • tipo 3: relacionado aos tecidos mais estruturais do corpo, como músculos, órgãos e artérias.

O colágeno tipo 3 é o que apresenta maior queda conforme o envelhecimento.

Falta de colágeno no corpo

O colágeno, portanto, está presente no organismo desde o desenvolvimento fetal e é produzido pelo próprio corpo.

Os níveis de produção de colágeno continuam elevados até os 25, quando, então, começam a diminuir progressivamente.

Um primeiro aspecto importante é que a diminuição da produção de colágeno é lenta, com redução de cerca de 1% ao ano.

Dessa forma, não significa que a partir dessa idade terá início um processo rápido de envelhecimento da pele. Ele será progressivo e também dependerá diretamente dos hábitos individuais.

A queda mais brusca do colágeno ocorre nas mulheres durante a menopausa, quando a produção dessa proteína cai cerca de 30% nos primeiros anos da menopausa.

A redução do colágeno na pele – e outros processos fisiológicos e metabólicos – prejudica o processo de renovação celular, resultando em:

  • ressecamento da pele – também associado à diminuição da produção de ácido hialurônico;
  • irregularidades na pele, que se torna mais áspera e com tendência a vincos e sulcos;
  • perda de elasticidade, associada ao surgimento e intensificação de linhas de expressão e rugas;
  • perda da firmeza, que resulta na tendência à flacidez.

Portanto, os chamados “sinais de envelhecimento facial” decorrem dessa diminuição progressiva do colágeno. 

Mitos sobre colágeno

Aos entender os mecanismos por trás do colágeno e qual o papel dele no organismo, é possível combater alguns mitos comuns sobre o tema. Conheça a seguir!

Tomar colágeno ajuda na elasticidade da pele?

Verdade. A ingestão oral de colágeno auxilia no aumento da elasticidade da pele, sim. Porém, a recomendação é que essa ingestão seja acompanhada de hábitos saudáveis, como beber bastante água, ter uma alimentação saudável, dormir a quantidade necessária de horas, usar bons produtos de skincare. E, para quem desejar, realizar também procedimentos estéticos, como bioestimulação de colágeno facial, por exemplo.

Ao ingerir o colágeno, além de refletir na boa aparência da pele, ele vai passar pelo processo digestivo e ser quebrado em moléculas de aminoácidos. Assim, essa substância será metabolizada para atender também a diferentes funções, como formação de tecido muscular, reserva de energia, queratina etc.

Quanto mais colágeno, melhor.

Mito. Outro equívoco é acreditar que mais é melhor. O organismo funciona de uma forma muito equilibrada, de maneira que qualquer excesso torna-se danoso à saúde.

Ajuda no rejuvenescimento

Verdade. O colágeno auxilia a obter uma aparência mais jovem, mas não é o único que influencia no rejuvenescimento facial, sendo mais provável que ele contribua em algum nível na prevenção do que na reversão de sinais.

Para rejuvenescimento, é importante aliar bons cuidados, o que inclui uma rotina de skincare e hábitos, com a realização de procedimentos estéticos focados nos sinais indesejados, como flacidez, rugas etc.

Como estimular o colágeno da pele?

colágeno

Existem diferentes formas de ajudar na manutenção de bons níveis de colágeno na pele, minimizando os efeitos da queda da produção dessa proteína.

Skincare

Uma primeira dica refere-se à incorporação de dermocosméticos por meio da rotina de skincare.

Alguns cosméticos estimulam a produção de colágeno diretamente, enquanto outros, como os antioxidantes, reduzem a ação dos radicais livres e previnem o envelhecimento celular.

A vitamina C, além de antioxidante, também atua no colágeno, pois atua em uma reação química responsável pela transformação de colágeno em fibrilas.

Entre os ativos presentes em cosméticos que estimulam a produção de colágeno para pele estão: ácido hialurônico, ácido glicólico, vitamina E, zinco e niacinamida.

Procedimentos estéticos

Outra recomendação são os procedimentos estéticos, sendo que algumas opções são recomendadas por dermatologistas justamente por estimular a produção colágena.

Alguns exemplos incluem o microagulhamento, o laser facial, luz intensa pulsada e peeling.

Essas técnicas causam uma lesão localizada e controlada na região tratada e estimula a recuperação da área, o que inclui o aumento do colágeno no local para restituição dos tecidos e células dérmicas.

Como prevenir a perda do colágeno?

Além de incorporar práticas que estimulam a síntese de colágeno, é importante conhecer – e evitar – aquelas reconhecidamente negativas à saúde da pele.

Protetor solar

A exposição à radiação solar sem proteção adequado está entre as principais causas do envelhecimento facial precoce, inclusive com aceleração da degradação das fibras colágenas da pele.

Isso se deve ao processo de elastose solar, pelo qual a radiação solar destrói as fibras de colágeno da derme e resulta em uma pele mais fina, com tonalidade amarela, aumento de rugas, dilatação de poros e pequenos vasos.

Bons hábitos

Os hábitos de vida também estão relacionados aos níveis de colágeno, podendo elevá-los ou diminuí-los.

O tabaco, por exemplo, é um hábito prejudicial à saúde como um todo e gera diversos comprometidos à pele, pois aumenta a ação dos radicais livres, acelerando a degradação celular, inclusive do colágeno, além de reduzir a oxigenação e distribuição de nutrientes nas células e tecidos.

Uma má alimentação associada a outros hábitos ruins, como privação de sono, estresse elevado, consumo demasiado de bebidas alcóolicas etc. também prejudica a produção de colágeno.

Portanto, incorpore bons hábitos na sua rotina, tentando consolidar uma prática de cada vez e sempre com foco no bem-estar e saúde.

Rotina de skincare

Por fim, não ter uma rotina de skincare também está relacionado à maior perda de colágeno.

Nesse sentido, é importante incorporar o passo a passo de cuidados no dia a dia, como: limpeza, hidratação e proteção solar.

Além disso, escolher produtos com formulações limpas é indispensável para que os cosméticos tragam benefícios à pele ao mesmo tempo em que não gerem riscos à saúde, especialmente com o uso no longo prazo.

A linha de alta performance da CARE Natural Beauty é repleta de opções de dermocosméticos limpos, veganos e orgânicos.

Com formulações limpas e poderosos ativos encontrados na natureza, os cosméticos da CARE contribuem para o rejuvenescimento facial, tanto pelo estímulo à produção de colágeno para pele como de outros nutrientes importantes à saúde cutânea.

Conheça os nossos produtos e una cuidado pessoal com cuidado com o planeta!

Deixe um comentário

Os comentários precisam ser aprovados antes da publicação.