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Toxinas de cosméticos e Síndrome do Ovário Policístico: qual a relação e como tratar?
A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma condição que afeta de 5 a 10% das mulheres em idade reprodutiva e está associada a diferentes sintomas que comprometem o bem-estar e a qualidade de vida. Como muitas condições relacionadas às alterações hormonais, a SOP também é sensível ao ambiente, o que inclui alimentação, descanso, atividades físicas e, acredite: cosméticos! Apesar de muitas pessoas não refletirem sobre esse aspecto, os cosméticos entram em contato com a pele diariamente e as substâncias presentes são absorvidas e influenciam o corpo. Pensando na saúde das mulheres, preparamos esse conteúdo para falar da Síndrome do Ovário Policístico sua relação com as toxinas de cosméticos convencionais. Você vai conferir: Síndrome do Ovário Policístico: o que é? Conheça os sintomas da SOP Qual o tratamento para SOP Síndrome do Ovário Policístico e sua relação com as toxinas dos cosméticos A importância dos cosméticos naturais Confira nosso conteúdo e saiba como se cuidar, aprendendo quais são os sintomas da SOP e como ter mais qualidade de vida mesmo com o diagnóstico! Síndrome do Ovário Policístico: o que é? A Síndrome do Ovário Policístico consiste em um distúrbio hormonal caracterizado pela presença de múltiplos pequenos cistos (com conteúdo líquido ou semissólido) nos ovários. As causas da SOP não são plenamente conhecidas, mas sabe-se que as pacientes diagnosticadas, frequentemente, apresentam outros problemas, como na produção de insulina ou com excesso de hormônios masculinos devido à ação das glândulas hipotálamo, hipófise e adrenais. Por conta disso, a SOP pode se manifestar com sintomas incômodos, mas amenos, como irregularidade hormonal e tendência à pele acneica, até problemas de saúde mais graves, como obesidade e infertilidade. Os fatores do desenvolvimento da SOP vão desde carga genética até aumento de chance de desenvolvimento de resistência à insulina, relacionados também a estilo de vida (alimentação, sono e atividade física). Vale ressaltar que muitas vezes esse gatilho vem da gestante (ela que usou o produto com toxinas e estimulou o aparecimento em sua filha). Conheça os sintomas da SOP Apesar de muitos casos serem assintomáticos, cerca de um a dois terços das pacientes vão apresentar sintomas relacionados à Síndrome do Ovário Policístico, como: alterações na menstruação, como irregularidade menstrual; hirsutismo, que consiste no crescimento anormal de pelos na face; obesidade, devido à tendência ao ganho de peso; tendência à acne devido ao aumento da produção sebácea; queda de cabelo; infertilidade. Algumas pacientes também podem desenvolver quadros psiquiátricos relacionados à Síndrome do Ovário Policístico, como depressão. O diagnóstico da SOP é simples e pode ocorrer com acompanhamento ginecológico periódico. São solicitados exames como o ultrassom transvaginal e exames de sangue para dosagem de hormônios. Qual o tratamento para SOP A Síndrome do Ovário Policístico é uma doença crônica, de forma que as pacientes são orientadas a adotar alguns cuidados e hábitos de vida que contribuem no controle da doença e, principalmente, dos sintomas. Em muitos casos, o uso de contraceptivos hormonais é indicado para controle dos níveis de hormônios masculinos, o que também contribui na amenização da acne e do crescimento de pelo facial. Para mulheres que desejam engravidar, medicamentos de estímulo da ovulação são uma opção bem como tratamentos reprodutivos. Apesar dos tratamentos formais, uma das práticas mais efetivas para controle dos sintomas da SOP é a mudança de hábitos, incluindo: alimentação saudável, reduzindo gorduras e açúcares; exercícios físicos recorrentes devido à tendência ao ganho de peso e desenvolvimento de problemas cardiovasculares; rotina de skincare para prevenir o aumento da oleosidade facial; boa rotina de sono que contribui na regulação hormonal. E, infelizmente, um dos aspectos que podem ser relacionados à desregulação hormonal atualmente é o uso de produtos cosméticos com substâncias tóxicas. Síndrome do Ovário Policístico e sua relação com as toxinas dos cosméticos Cosméticos convencionais contêm diversos ingredientes tóxicos que podem ser nocivos à saúde por várias razões, entre elas, a desregulação hormonal que influencia o agravamento da SOP. Confira o estudo a seguir que evidencia essa relação: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0015028216627280 De acordo com a nutricionista funcional e integrativa, Daniela Cyrulin, essa relação é influenciada desde que estamos na barriga da mãe. "A exposição de uma mãe a disruptores endócrinos pode resultar em impacto direto desses produtos químicos no desenvolvimento fetal ou na interrupção do equilíbrio hormonal, crucial para o crescimento e diferenciação adequados do feto", explica. Além disso, ela conta que o impacto dos disruptores endócrinos nas alterações epigenéticas no DNA fetal pode ser herdado e causar efeitos adversos à saúde. Essa toxina, por exemplo, liga-se em receptores hormonais como o SHBG e causa alterações, como por exemplo, aumento da produção de testosterona. "Essa exposição pode levar a perturbações endócrinas, metabólicas e reprodutivas, resultando em fenótipos de SOP, ou seja, a criança nasce com tendência a desenvolvimento de ovário policístico que pela alimentação e estilo de vida pode ser ativado", afirma a Dra., que também é founder da @detoxdecorpoealma. O BPA (bisfenol A), PFAs e Triclosan são alguns desses compostos. A infertilidade feminina também pode ser causada pelo uso de toxinas de cosméticos convencionais. A Dra. Daniela esclarece que isso ser um dos fatores, quando se ligam em receptores hormonais e desequilibram os hormônios sexuais, dificultando a possível gestação. (Para entender melhor, sugerimos acessar este estudo: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK576379/). "As grandes questões são o ovário policístico e diminuição da fertilidade por conta das toxinas se ligarem aos receptores hormonais causando aumento de testosterona e desequilíbrio do estrogênio", observa. Conheça a seguir alguns componentes de cosméticos convencionais e quais prejuízos à saúde eles causam. Parabenos Também chamado de metilparabeno, propilparabeno, butilparabeno ou etilparabeno. Essa toxina está presente em cerca de 80% dos cosméticos convencionais. Trata-se de um conservante muito usado na indústria cosmética convencional para evitar a proliferação de bactérias e aumentar a validade dos produtos. Após anos de pesquisas, o parabeno foi identificado como disruptor endócrino, podendo alterar o equilíbrio hormonal do organismo, um aspecto particularmente prejudicial para mulheres com SOP. Identificou-se a presença dessa substância no tecido mamário, tecido de câncer de mama e sangue. O parabeno também está associado a quadros de alergias, coceiras e irritações. Petrolatos Chamado de petrolatum, óleo mineral, vaselina, parafina e isododecane. Essa substância nada mais é que a geleia do petróleo. É um ingrediente barato que a grande indústria cosmética convencional usa como emoliente. Estudos científicos mostram que derivados de petróleo aumentam o risco de doenças e dermatites graves. Comprovam ainda seu alto grau de toxicidade, zero valor nutricional à pele e criação de uma barreira que impede que nutrientes bons a ultrapassem. BHT (butil-hidroxitolueno) e BHA (hidroxianisol butilado) Ambos são considerados antioxidantes sintéticos e atuam como conservantes que geralmente substituem os parabenos em cosméticos ditos “paraben free”. No entanto, eles podem trazer inúmeros riscos à saúde se utilizados acima de concentração de 0.8%, conforme concluiu o Comitê Científico de segurança do consumidor da União Europeia, em dezembro de 2021. Estudos científicos identificam que essas substâncias podem causar alergias graves, irritação pulmonar e cutânea e alteração no sistema imunológico. Ftalatos Também conhecidos como DEP, DBP, DEHP. São substâncias muito usadas nos cosméticos convencionais para estabilizar cores, perfumes e texturas. Altamente tóxicos, prejudicam o bom funcionamento dos hormônios masculinos e femininos, podendo inclusive prejudicar a gestação, além de impactarem o sistema nervoso central. São classificados como xenoestrogênios (estrogênios sintéticos) que causam desregulação endócrina prejudicando especialmente mulheres com SOP. Phenoxyethanol Substância química utilizada como conservante em substituição ao parabeno nos cosméticos convencionais. Trazem riscos de dermatites leves a graves e alergias na pele. Pesquisas médicas relatam o impacto negativo desse tipo de substância no sistema nervoso central, principalmente em crianças. Parfum Conhecida também como fragrância, essa substância representa a mistura de vários compostos químicos, muitos deles nocivos à saúde. Misturas de fragrâncias são associadas a alergias, dermatites, problemas respiratórios e desequilíbrios hormonais. Talco O talco é um ingrediente controverso, pois, quando em quantidades mínimas e puro, não é tóxico. Contudo, quando em alta concentração e contaminado com amianto, pode ser cancerígeno. O talco, composto de silicato de magnésio, é usado na indústria cosmética convencional em máscaras de cílios e maquiagem em pó (solto ou prensado). Chumbo e/ou metais pesados Existe um estudo que demonstra que uma mulher passa batom até 10 vezes por dia, o que significa que "come" diariamente 90 miligramas de batom. Isso pode ser muito grave em casos de produto contaminado com chumbo. Grande parte dos batons convencionais contém chumbo e/ou outros metais pesados em sua composição. Esses metais são considerados tóxicos e prejudicam o sistema nervoso central, as funções hormonais e o sistema respiratório. A importância dos cosméticos naturais Os tóxicos presentes nos cosméticos são prejudiciais à saúde de qualquer pessoa, mas podem ser potencialmente mais críticos às mulheres com SOP dada à sensibilidade às alterações endócrinas. Os cosméticos tradicionais geralmente contêm produtos químicos que são considerados disruptores endócrinos (por exemplo, ftalatos, lauril sulfato de sódio e parabenos). Alguns são carcinógenos e podem bagunçar o sistema imunológico, reprodutivo e endócrino. Essas toxinas podem se acumular no corpo, inflamar o organismo, atrapalhar no ciclo menstrual, causar ganho de peso, alergias na pele e sobrecarregar nosso sistema natural de detox do corpo. Ao usar o cosmético natural, você foge de todas essas questões", afirma a Dra. Daniela. Mas, não se assuste! Isso não significa parar com a rotina de skincare ou de maquiagem. Pelo contrário, atualmente, estão disponíveis opções como a CARE, com formulações orgânicas, naturais e veganas e que tem tudo o que você precisa para manter a pele saudável e radiante. Os cosméticos naturais são importantes para a saúde individualmente, especialmente em pessoas mais suscetíveis aos efeitos nocivos relacionados ao uso recorrente dos produtos convencionais. Além disso, o método de desenvolvimento, formulação e até comercialização dos produtos veganos valorizam o meio ambiente e os indivíduos, sendo opções ecológica e socialmente mais benéficas. Por isso, se você quer encontrar uma marca com o propósito de levar saúde e bem-estar para a sua rotina de beleza, conheça a linha de maquiagens e skinCARE da CARE Natural Beauty. Na cosmética, a solução para tratar a SOP é diminuir ou evitar produtos que contenham disruptores endócrinos, ou seja, quanto mais natural, melhor. Mas só isso não é suficiente. "Se a pessoa já tem SOP, ela deve cuidar da alimentação, sono, stress, movimentar-se e fazer uso de suplementos e/ou medicamentos", completa a Dra. Daniela Cyrulin.
Petrolato em cosméticos: conheça seus malefícios
Os cosméticos têm dezenas de componentes que, juntos, resultam em uma fórmula que entregará os resultados desejados. Entretanto, nem sempre essa formulação é adequada e um dos principais vilões é o petrolato. Muito tem se falado recentemente sobre cosméticos limpos, orgânicos, naturais e veganos. O petrolato vai contra os princípios do movimento “clean beauty” contra matérias-primas perigosas à saúde e a ideia de mínimo impacto na obtenção dos componentes. Para que você consiga fazer escolhas mais conscientes quando o assunto é beleza, vamos tratar a seguir: O que é petrolato? Petrolato faz mal? O que é o petrolato nos cosméticos? Como identificar se o produto tem petrolato? Produtos livres de substâncias químicas Com isso você fica sabendo não apenas os riscos do petrolato como também como encontrar alternativas seguras e eficientes. Confira! O que é petrolato? O petrolato é um derivado do petróleo, extraído durante o processo de refinamento. Ele é obtido após a retirada da parafina presente em óleos pesados. Composto por hidrocarbonetos (carbono e hidrogênio) trata-se de uma substância gelatinosa incolor ou amarelada. O petrolato é usado com várias finalidades na indústria e está presente em formulações de medicamentos e cosméticos, por exemplo. Petrolato faz mal? O uso do petrolato na indústria cosmética e órgãos internacionais já listam a substância como proibida, como o Madesafe, selo estadunidense que indica produtos não tóxicos. A razão dessa proibição e da recomendação de especialistas, como dermatologistas, cosmetólogos e outros deve-se ao processo de purificação do petrolato a partir do petróleo. No processo de refinamento, os petrolatos podem ser contaminados por Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos (HAPs), que podem aumentar a predisposição ao câncer segundo a IARC (International Agency for Research on Cancer). Quando o refinamento da substância é seguro, o petrolato não apresenta riscos à saúde. Algumas organizações consideram que a indicação de “white petrolatum” na embalagem já atesta a segurança do refino, tornando a substância seguro para contato com a pele. A União Europeia já começa a exigir que as empresas atestem a confiabilidade do processo de refinamento do petrolato, resultando em uma substância não carcinogênica. Entretanto, mesmo sendo um produto mineral natural, é relevante ponderar quanto ao impacto ambiental da extração de petróleo e refino, etapas necessárias para se obter o petrolato, mesmo que em uma formulação limpa e segura. O que é o petrolato nos cosméticos? O petrolato é usado nos cosméticos, tanto para pele quanto para os cabelos, com os seguintes objetivos: mais emoliente (que os torna mais maleáveis e fáceis de espalhar), mais viscosidade para uma consistência mais agradável, aspecto brilhante e pela carga lipídica. Portanto, trata-se de uma incorporação à fórmula mais relacionada ao sensorial do que à efetividade e qualidade do produto. O petrolato também é responsável pela carga lipídica dos cosméticos, criando uma barreira que impede a transposição da água. Nesse sentido, ele é usado para reter água (seja na pele ou cabelo, mantendo-os hidratados), mas não é, em si, responsável pela hidratação. Nos cosméticos, o petrolato pode ser substituído por óleos vegetais, que são opções mais seguras e com um processo de extração menos danoso ao meio ambiente. Os óleos vegetais, extraídos normalmente de plantas ou sementes oleaginosas, atua como barreira lipídica, mas também promovem nutrição e hidratação da pele e cabelos, além de serem ricos ácidos graxos e vitaminas. Com o avanço da cosmetologia, portanto, a opção pelo petrolato não é mais uma necessidade, uma vez que existem alternativas que são mais sustentáveis, seguras e eficientes. O extenso uso do petrolato ainda se justifica na indústria cosmética devido ao baixo custo dessa opção. Como identificar se o produto tem petrolato? Um dos desafios relacionados à adesão à cosmética limpa e natural é conseguir entender as embalagens dos produtos, afinal, muitas vezes elas parecem criadas para desinformar e dificultar a vida dos consumidores. Com o petrolato não é muito diferente e é possível encontrá-lo com diversos de nomes diferentes nas embalagens, como: Mineral Oil Paraffin Paraffinum Liquidum Petrolatum Red Petrolatum Isoparaffin Chlorinated Paraffin Beta-Methyl-Cyclododecaneethanol Diisocetyl Dodecanedioate Dioctyldodecyl Dodecanedioate Dodecane Dodecanedioic Acid Esses são apenas alguns dos nomes pelos quais o petrolato pode ser apresentado em embalagens cosméticas, sendo fundamental que os consumidores mantenham-se atentos para evitar essa perigosa matéria-prima. Produtos livres de substâncias químicas Na CARE Natural Beauty, temos formulações limpas, orgânicas, veganas, cruelty-free e naturais. Os produtos são desenvolvidos visando fórmulas eficientes, mas com processos, desde a obtenção da matéria-prima até a entrega, que sejam mais sustentáveis e conscientes. Temos duas sugestões de produtos livres de substâncias químicas: Sérum Facial Hidratante e Iluminador Skindrops Glow: para a etapa de skincare, o sérum pode ser usado para nutrir e hidratar a pele e também após outro hidratante, reforçando a proteção e finalizando a pele com iluminação e uniformidade antes do protetor solar; Batons: formulado com manteiga de cacau e de cupuaçu orgânicas, ácido hialurônico vegetal e esqualano de oliva, promove hidratação e tratamento da pele, além de ter uma fórmula limpa e segura e cores vivas com máxima pigmentação e fixação. Com as opções da CARE, você cuida da sua beleza e da sua saúde ao mesmo tempo.
Veja quais são as substâncias químicas das maquiagens e seus malefícios
Você já se perguntou quais são as substâncias químicas nocivas das maquiagens convencionais e quais as consequências do seu uso diário? As maquiagens convencionais são cosméticos que podem ser extremamente prejudiciais à saúde. No entanto, poucas pessoas realmente sabem disso e acabam se expondo a diversos riscos e a reações na pele, como coceiras, irritações, alergias e até manchas incomuns que dificilmente associamos ao seu uso. Assim como os alimentos que compramos, também é importante entender que o que passamos em nossa pele é uma questão de beleza, mas também de saúde. Pensando nisso, a CARE Natural Beauty fez uma lista com as principais substâncias químicas presentes nas maquiagens e os seus malefícios. Confira! Ingredientes tóxicos presentes nos cosméticos Parabeno: também chamado de metilparabeno, propilparabeno, butilparabeno ou etilparabeno. Essa toxina está presente em cerca de 80% dos cosméticos convencionais.Trata-se de um conservante muito usado na indústria cosmética convencional, para evitar a proliferação de bactérias e aumentar a validade dos produtos.Após anos de pesquisas, o parabeno foi identificado como disruptor endócrino, podendo alterar o equilíbrio hormonal do nosso corpo. Identificou-se a presença dessa substância no tecido mamário, tecido de câncer de mama e sangue.Além disso, muitas alergias, coceiras e irritações estão diretamente relacionadas ao excesso de parabeno. Petrolatos: também chamado de petrolatum, óleo mineral, vaselina, parafina e isododecane. Essa substância nada mais é que a geleia do petróleo. É um ingrediente barato que a grande indústria cosmética convencional usa como emoliente. Estudos científicos mostram que derivados de petróleo aumentam o risco de doenças e dermatites graves. Comprovam ainda seu alto grau de toxicidade, zero valor nutricional à pele e criação de uma barreira que impede que nutrientes bons ultrapassem-na. BHT (butil-hidroxitolueno) e BHA (hidroxianisol butilado): ambos são considerados antioxidantes sintéticos e atuam como conservantes que geralmente substituem os parabenos em cosméticos ditos “paraben free”. No entanto, eles podem trazer inúmeros riscos à saúde se utilizados acima de concentração de 0.8%, conforme concluiu o Comitê Científico de segurança do consumidor da União Europeia, em dezembro de 2021. Acima desse percentual, estudos científicos identificam que essas substâncias podem causar alergias graves, irritação pulmonar e cutânea e alteração no sistema imunológico. Ftalatos: também conhecidos como DEP, DBP, DEHP. Muito usados nos cosméticos convencionais para estabilizar cores, perfumes e texturas.Altamente tóxicos, prejudicam o bom funcionamento dos hormônios masculinos e femininos, podendo inclusive prejudicar a gestação, além de impactarem o sistema nervoso central. Phenoxyethanol: substância química utilizada como conservante em substituição ao parabeno nos cosméticos convencionais.Trazem riscos de dermatites leves a graves e alergias na pele. Pesquisas médicas relatam o impacto negativo desse tipo de substância no sistema nervoso central, principalmente em crianças. Parfum: conhecida também como fragrância, essa substância representa a mistura de vários compostos químicos, muitos deles nocivos à saúde. Misturas de fragrâncias são associadas a alergias, dermatites, problemas respiratórios e desequilíbrios hormonais. Talco: o talco é um ingrediente controverso, pois, quando em quantidades mínimas e puro, não é tóxico. Contudo, quando em alta concentração e contaminado com amianto, pode ser cancerígeno. O talco, composto de silicato de magnésio, é usado na indústria cosmética convencional em máscaras de cílios e maquiagem em pó (solto ou prensado). Chumbo e/ou metais pesados: existe um estudo que demonstra que uma mulher passa batom até 10 vezes por dia, o que significa que "come" diariamente 90 miligramas de batom. Isso pode ser muito GRAVE.Grande parte dos batons convencionais contém chumbo e/ou outros metais pesados em sua composição. Esses metais são considerados tóxicos e prejudicam o sistema nervoso central, as funções hormonais e o sistema respiratório. Agora que você entendeu quão prejudicial essas substâncias são ao seu corpo, já parou para pensar o que elas fazem com planeta, animais e natureza? É muito importante estar atenta aos rótulos quando for comprar algum produto, pensando no seu bem-estar e no impacto ambiental. Leia também: Maquiagem vegana: o que é isso? [COLLECTION] Uma saída: investir em maquiagens orgânicas e veganas Então, qual é a saída ideal para unir beleza e saúde na hora da maquiagem? Com as maquiagens orgânicas, naturais e veganas, você tem tudo de que precisa para manter a pele saudável e radiante. Por isso, se você quer encontrar uma marca com o propósito de levar saúde e bem-estar para a sua rotina de beleza, conheça a linha de maquiagens e skinCARE da CARE Natural Beauty. Afinal, cuidar bem da sua pele também é um ato de amor e de autocuidado. Saiba mais sobre a importância de usar cosméticos com ingredientes naturais e sem toxinas, clicando no vídeo a seguir: